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O que acontece em Vegas não fica em Vegas

  • Foto do escritor: Redação SVM
    Redação SVM
  • 15 de nov.
  • 2 min de leitura
O que acontece em Vegas não fica em Vegas
Reprodução

A banda Resgate, uma das referências do rock (cristão) no Brasil, comentou sua primeira indicação ao Latin Grammy em entrevista ao Mundo da Música. O grupo concorreu em 2025 na categoria Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa com "Onde Guardamos as Flores?".

 

Momentos antes da cerimônia, nos stories e em tom bem-humorado, Lufeh já tinha determinado a vitória e Jorge Bruno tomado posse, mas o prêmio da categoria foi para "Memóri4s (Ao Vivo)", de Eli Soares. Também estavam na disputa "20 Anos (Ao Vivo)", de Ton Carfi, "Razão da Esperança", de Paloma Possi, e "A Maior Honra", de Julliany Souza.

 

Mas calma, mesmo sem levar a estatueta pra casa, a galera do Resgate deixou claro que só de estar ali já foi um baita marco nos 36 anos de estrada. "Nós estamos aqui como o melhor álbum de música cristã, mas somos uma banda de rock. A gente queria competir com o rock, não com outras músicas que não fossem rock. Quem sabe isso vai abrindo e a gente consegue", soltou o baterista Jorge, já de olho nas próximas.

 

A indicação veio depois que a distribuidora atual da banda, a ONErpm, resolveu mandar o álbum pra premiação. Hoje independente, após passagens por gravadoras ao longo da carreira, o Resgate recebeu a nomeação como surpresa. "Foi uma conjunção de fatores. Quando começamos, nem sei se havia Latin Grammy. De repente, estamos aqui", contou o vocalista Zé Bruno, ainda processando o momento.

 

O pessoal também destacou que essa exposição internacional pode dar aquele gás pro rock cristão brasileiro. “As redes sociais já fazem uma fervura. É um barulho tão grande que a gente espera ficar um pouco mais famoso agora”, brincou o batera, animado com o buzz.

 

E tem mais: pra banda, estar no evento também mostra que o gênero tá vivo e pulando. "Muita gente não sabe que existe rock cristão. A indicação abre portas para esse entendimento", pontuou a entrevistadora durante o papo.

 

Os músicos ainda contaram que a semana em Las Vegas foi tipo um intercâmbio cultural do rock, com muito papo com artistas e produtores de diferentes países. "É um ambiente que não conhecíamos. Conversar com tanta gente e trocar experiências faz toda a diferença. Está sendo sensacional", finalizou Zé.



 
 
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